Depois do confronto com o Abel e o Diogo, dirigi-me para casa, tentando recuperar.
Acabei por dar uma desculpa à Joana, dizendo que o “Ricardo” tinha sido agredido por um ‘gang’ de latinos, e que necessitava de recuperar.
Ela ficou logo preocupada, dizendo.
“Espero que depois da recuperação, tenhas energia para mim. <3”
<Mas que frase ‘porca’… mas tenho de admitir que até gostei dela.> pensei.
Quando os meus pais me viram, entraram em estado de choque, perguntando o que se tinha passado.
- Armei-me em “Super-Homem”, e mandei-me da janela do meu quarto, e digamos que me aleijei um pouco. – respondi.
A sorte é que era um 2º andar, por isso era “credível” a história, já que não é uma altura fatal.
Depois de uma semana e meia a recuperar dos ferimentos, estava finalmente pronto.
Mandei mensagem à Joana, dizendo que o grandioso “Ricardo” queria ir ter com ela.
“FINALMENTE!!
” disse ela.
“A que horas vou aí ter? ;)” perguntei.
“Às 16h45 pode ser? :3” sugeriu ela.
“Claro que pode.” aceitei.
“Adoro-te! *.*”. disse ela, deixando-me bastante feliz.
Espero que ela não me dê uma chapada, no momento em que ela vir que o “Ricardo” sou eu.
Quanto ao Abel, alegou não ter qualquer memória do que se tinha passado naquele dia, evitando que houvesse investigação.
Na escola, ele não olhou para mim, como se tivesse percebido que tinha sido derrotado.
Nas aulas tentei falar com a Joana, mas ela limitava-se a ficar um pouco nervosa e ignorava-me.
<Tenho quase a certeza que ela sente algo por mim, mas a gaja vai ver ‘foda-se’.> pensei.
Tinha chegado o momento da verdade.
Dirigi-me a casa da Joana, pensando no que iria dizer ou fazer no momento em que ela abrisse a porá.
Ao chegar lá, bati à porta nervoso, ouvindo.
- Já vou amor!
<’Merda’ é agora… que faço!? Deu-me ‘ganda’ ‘branca’.> pensei ficando cada vez mais nervoso.
Ela abriu a porta ficando confusa por me ver.
- Pedro que fazes aqui? – perguntou ela bastante vermelha.
<Ai que me vou ‘lixar’ completamente.> pensei enquanto me preparava para responder.
- Sou o “Ricardo”, fiz-me passar por outra pessoa para puder falar contigo. Acho-te bastante gira e tenho um grande interesse por ti. – disse eu enquanto lhe dava um beijo.
Ela ainda me afastou, mas começou a ficar completamente vermelha, aproximando-se de novo de mim.
<Será que ela ‘tá’ envergonhada de ter feito aquilo ao ‘móvel’ comigo, ou até gostou em saber?> pensei curioso.
Ela saltou para o meu colo, começando-me a beijar.
<’Foda-se’ mas que linguado.> pensei.
Levei-a ao colo até ao quarto dela, atirando-a para cima da cama.
<Porra, não sei como mas os meus truques resultam.> pensei enquanto me deitava por cima dela.
Começámo-nos a despir e a retomar a acção.
Passado uns breves momentos, comecei a ver como ela era porca… mas como eu também o sou, até gostei bastante.
Ficámos toda a tarde, enroscados na cama. Estava a ser um momento espectacular.
Mas como já disse com a Daniela, tudo chega à porcaria de um fim.
Pelo menos desta vez, não havia o problema de ter de enfrentar alguém no dia seguinte.
Tinha acabado a história do Abel e possivelmente do Diogo, mas isso só o tempo o dirá.
Amanhã será um novo dia, e tinha razões para estar contente… tinha ‘comido’ uma ‘gaja’ mesmo ‘boa’…