"Era uma noite brilhante, as luzes piscavam e as ruas iluminavam a vista do céu…
Era véspera de natal! Toda a família estava reunida em uma noite esplandecente,
muita fartura em nossa mesa e vários presentes de variados tamanhos e cores em
nossa árvore. Mamãe dizia que o Natal era a data favorita dela, onde ela poderia
comemorar com toda a família e desfrutar de todas aquelas delicias culinárias,
embora odiasse todas aquelas uvas passa no meio dos alimentos…
Não era algo que me satisfazia.
Lembro que antigamente não comemorávamos o Natal…"
Meu pai era jornalista e moderador do fórum de um jogo estranho que tinha na lan house, enquanto minha mãe era dona de uma agência de modelos no Habbo. Eles não tinham uma relação estável, mamãe aproveitava da obssessão por gatos do meu pai e o traía com um nordestino rico, na esperança de um dia conseguir aplicar o golpe do baú e mudar nossas vidas.
Como nenhum dos dois trabalhavam de verdade, o sustento da casa vinha do meu trabalho como furtador de pertences alheios. É uma área complicada, com muita concorrência e risco de vida, mas eu me virava como podia, afinal, precisava comprar comida e algumas horas na lan house para que meus pais pudessem trabalhar. Eu já não esperava nenhum retorno dessas atividades, porém em uma véspera de Natal, na lan house, vejo meu pai gritando com o computador, dizendo "VAI BUSETUDA" para a tela. Inicialmente, pensei que ele estaria vendo pornô animal, mas ao invés disso, era aquele jogo estranho de bolas se batendo. Ao perceber meu pai com um tremendo foco, pergunto ao dono da lan house o que estava acontecendo. Ele me diz que é um torneio daquele jogo, que daria uma quantia consideravelmente boa de dinheiro. Surpreso, começo a prestar atenção nesse jogo e torcer por essa tal busetuda. Após algumas horas, chegamos no que parecia ser a final deste torneio, estávamos apreensivos, mas preparados. Após vários movimentos, nos encontramos em uma situação de perigo, quase perdendo a grande chance de conseguir um dinheiro extra para, quem sabe, mudar nossas vidas. Meu pai congela, não sabia como sair de tal situação. Foi então que assumi o controle e fiz o que podia para evitar, e então, contando com um erro de nosso adversário, conseguimos virar o jogo e conseguir a vitória. Nos abraçamos, naquele que seria o primeiro afeto que recebi de meu pai, depois de tanto tempo.
O dinheiro chega nas mãos de meu pai no Natal, não era uma grande quantia, mas era o suficiente para nos manter por pelo menos 3 meses. Minha mãe chega neste exato momento, num carro de luxo, não havia aparecido desde o mês passado, mas parecia sentir o cheiro de dinheiro e então, perguntou a meu pai onde ele havia conseguido. Ao contar o ocorrido, minha mãe exige que ela receba uma parte desse dinheiro, pois ela que o mostrou o tal jogo. Eles começaram a brigar, o nordestino rico, que aguardava no carro, percebe a confusão e traz consigo uma peixeira. Tento avisar meu pai do perigo, tento separar a briga antes que algo pior acontecesse. Na tentativa de evitar que meu pai recebesse um golpe certeiro, entro na frente e levo a facada. Minha mãe não demonstra sentimentos, enquanto meu pai fica de joelhos, chorando por minha possível morte. Antes que eu perdesse a consciência, imaginei como seria se minha família fosse normal, se eu tivesse recebido o amor fraternal que tanto desejava, e esperava poder sentir isso numa outra vida. Eles então aproveitaram o momento de fraqueza dele e o acertaram, levando o dinheiro. Para evitar que fossem descobertos, levaram nossos corpos para uma floresta onde havia vários pinheiros. Lá, eles nos amarraram no tronco do pinheiro com arame farpado, e fugiram. O cheiro de nossos corpos atraíram vaga-lumes, que iluminavam o pinheiro em questão, lembrando uma árvore de Natal. Pensei que seria liberto deste sofrimento, mas minha alma ficou presa neste mundo, pedindo por vingança.
Meu nome é Roginelson, tenho 16 anos (teria se estivesse vivo), fui assassinado junto ao meu pai e jogado num pinheiro, em pleno Natal, se você não repassar esta história para 10 comunidades, irei amarrar você com arame farpado em sua árvore de Natal. Lobervalson leu essa mensagem e riu, na véspera de Natal foi encontrado morto, amarrado na árvore de Natal de sua tia.
Não deixe de repassar.
tava vendo uns gore e pensei nisso aí, daora né
Last edited by Renan; Nov 25, 2016 at 01:39 AM.